Post by Nadica (She/Her) on Sept 23, 2024 1:28:36 GMT
Experience and Learning from the COVID-19 Pandemic in Portugal: Perceptions of Community Pharmacy Professionals - Published Aug 30, 2023
Abstract
Background: During the COVID-19 pandemic, community pharmacy (CP) professionals were among those who experienced the greatest risk of contracting SARS-CoV-2, which forced major adaptations. Objectives: The objectives of the study were to describe the changes implemented in CP professionals during the pandemic, understand the perception of professionals about their experience, and explore changes to remain. Methods: An observational and cross-sectional study was conducted via an online questionnaire (June–September 2020). The target population was CP professionals working in Portugal for >2 years and serving the public during the pandemic. Results: Of a total of 353 participants, 84% were female (mean age of 37.6 years), and 81% were pharmacists (mean professional experience of 12.9 years). In the management and organizational dimensions, the most mentioned changes were adaptation to legislative changes (90%), fluctuations in the treasury (82%), and reduction of working hours (46%). Only 2% resorted to simplified layoff. In the back office, there was a need to adapt stock management (93%) and purchase personal protective equipment (99%). In the front office, there was a change in service policies – wicket or conditional opening (92%), routes of the arrival of user requests (91%), and home delivery (82%). Physical changes occurred in 100% of pharmacies. The most frequently implemented procedures were the use of protection systems and PPE, articulation with hospital pharmacies for dispensing in proximity (75%), and training in this area (55%). Regarding interpersonal climate, improvements in the connection between team members are evident: increase in mutual help (57%), solidarity (54%), and group cohesion (50%); in the relationship with clients, the majority indicated the replacement of the usual user by third parties (71%), and changes in communication channels (increase in use of technological means 68%). Conclusions: Results illustrate the profound impact of the pandemic on CP professionals, both professionally and personally. It also highlights the importance of their roles in proximity and community support.
Resumo
Introdução: Durante a pandemia de COVID-19, os profissionais de farmácia comunitária (FC) estiveram entre os que apresentaram maior risco de contrair SARS-CoV-2, o que obrigou a grandes adaptações.Objetivos: Descrever as alterações implementadas nas FC durante a pandemia, compreender a percepção dos profissionais sobre as suas vivências e explorar as mudanças a serem mantidas. Metodologia: estudo observacional e transversal (junho-setembro de 2020). A população alvo foram os profissionais de FC a trabalhar em Portugal há >2 anos e atender o público durante a pandemia.Resultados: 353 participantes, 84% do sexo feminino (idade média - 37,6 anos) e 81% eram farmacêuticos (média de experiência profissional de 12,9 anos). Nas dimensões “gestão e organização”, as mudanças mais referidas foram a adaptação a alterações legislativas (90%), flutuações de tesouraria (82%) e redução do horário de trabalho (46%). Apenas 2% recorreram ao lay-off simplificado. No back office: necessidade de adequação do stock (93%) e aquisição de equipamentos de proteção individual (99%). No front office: alteração das políticas de atendimento – atendimento ao postigo ou abertura condicional (92%), vias de chegada dos pedidos dos utentes (91%) e entrega ao domicílio (82%). Alterações físicas ocorreram em 100% das farmácias. Os procedimentos implementados com maior frequência foram a utilização de sistemas de proteção e EPI, a articulação com farmácias hospitalares para dispensa de medicamentos de proximidade (75%) e formação nesta área (55%). Em relação ao clima interpessoal, foram evidentes as melhorias na ligação entre os membros da equipa: aumento da inter-ajuda (57%), solidariedade (54%) e coesão do grupo (50%); no relacionamento com os utentes, a maioria referiu a substituição do utente habitual por terceiros (71%) e alterações nos canais de comunicação (aumento da utilização de meios tecnológicos 68%).Conclusões: Os resultados ilustram o profundo impacto da pandemia nos profissionais de FC, tanto a nível profissional como pessoal. Também de destacar a importância do papel da FC como espaço de saúde de proximidade e apoio à comunidade.
Abstract
Background: During the COVID-19 pandemic, community pharmacy (CP) professionals were among those who experienced the greatest risk of contracting SARS-CoV-2, which forced major adaptations. Objectives: The objectives of the study were to describe the changes implemented in CP professionals during the pandemic, understand the perception of professionals about their experience, and explore changes to remain. Methods: An observational and cross-sectional study was conducted via an online questionnaire (June–September 2020). The target population was CP professionals working in Portugal for >2 years and serving the public during the pandemic. Results: Of a total of 353 participants, 84% were female (mean age of 37.6 years), and 81% were pharmacists (mean professional experience of 12.9 years). In the management and organizational dimensions, the most mentioned changes were adaptation to legislative changes (90%), fluctuations in the treasury (82%), and reduction of working hours (46%). Only 2% resorted to simplified layoff. In the back office, there was a need to adapt stock management (93%) and purchase personal protective equipment (99%). In the front office, there was a change in service policies – wicket or conditional opening (92%), routes of the arrival of user requests (91%), and home delivery (82%). Physical changes occurred in 100% of pharmacies. The most frequently implemented procedures were the use of protection systems and PPE, articulation with hospital pharmacies for dispensing in proximity (75%), and training in this area (55%). Regarding interpersonal climate, improvements in the connection between team members are evident: increase in mutual help (57%), solidarity (54%), and group cohesion (50%); in the relationship with clients, the majority indicated the replacement of the usual user by third parties (71%), and changes in communication channels (increase in use of technological means 68%). Conclusions: Results illustrate the profound impact of the pandemic on CP professionals, both professionally and personally. It also highlights the importance of their roles in proximity and community support.
Resumo
Introdução: Durante a pandemia de COVID-19, os profissionais de farmácia comunitária (FC) estiveram entre os que apresentaram maior risco de contrair SARS-CoV-2, o que obrigou a grandes adaptações.Objetivos: Descrever as alterações implementadas nas FC durante a pandemia, compreender a percepção dos profissionais sobre as suas vivências e explorar as mudanças a serem mantidas. Metodologia: estudo observacional e transversal (junho-setembro de 2020). A população alvo foram os profissionais de FC a trabalhar em Portugal há >2 anos e atender o público durante a pandemia.Resultados: 353 participantes, 84% do sexo feminino (idade média - 37,6 anos) e 81% eram farmacêuticos (média de experiência profissional de 12,9 anos). Nas dimensões “gestão e organização”, as mudanças mais referidas foram a adaptação a alterações legislativas (90%), flutuações de tesouraria (82%) e redução do horário de trabalho (46%). Apenas 2% recorreram ao lay-off simplificado. No back office: necessidade de adequação do stock (93%) e aquisição de equipamentos de proteção individual (99%). No front office: alteração das políticas de atendimento – atendimento ao postigo ou abertura condicional (92%), vias de chegada dos pedidos dos utentes (91%) e entrega ao domicílio (82%). Alterações físicas ocorreram em 100% das farmácias. Os procedimentos implementados com maior frequência foram a utilização de sistemas de proteção e EPI, a articulação com farmácias hospitalares para dispensa de medicamentos de proximidade (75%) e formação nesta área (55%). Em relação ao clima interpessoal, foram evidentes as melhorias na ligação entre os membros da equipa: aumento da inter-ajuda (57%), solidariedade (54%) e coesão do grupo (50%); no relacionamento com os utentes, a maioria referiu a substituição do utente habitual por terceiros (71%) e alterações nos canais de comunicação (aumento da utilização de meios tecnológicos 68%).Conclusões: Os resultados ilustram o profundo impacto da pandemia nos profissionais de FC, tanto a nível profissional como pessoal. Também de destacar a importância do papel da FC como espaço de saúde de proximidade e apoio à comunidade.